Para efeitos de inventariação e disponibilização pública do acervo documental, recorreu-se à plataforma de descrição arquivística AtoM, integralmente voltada para web e baseada em normas do Conselho Internacional de Arquivos (CIA).
AtoM é um acrónimo para Access to Memory [Acesso à Memória]. Nesta plataforma, pretendeu-se espelhar a organização física dos materiais depositados, tendo sido mantida – dentro do possível – a organização original da documentação. Foram também identificados outros materiais provindos ou localizados noutras instituições ou colecções pessoais relacionados com o percurso artístico e pessoal de José Mário Branco.
Cada registo de descrição arquivística encontra-se associado a diversas ontologias e entidades (individuais e colectivas), conferindo um carácter relacional à plataforma. A cada registo encontra-se também associado um objecto digital (em formatos de imagem, áudio, vídeo, entre outros), facilitando assim o acesso à distância aos conteúdos da documentação preservada, salvo casos sujeitos a autorização.